segunda-feira, 30 de março de 2009

Música para Banda











Gustav Holst

Com o nome original de Gustavus Theodor von Holst,era filho de Adolph, um pianista de remota origem sueca, e Clara von Holst. Desde muito cedo respirou melodia e harmonia. Seu pai, Adolph, era um professor de música que dava mais atenção ao piano que à família. Apesar de ter sofrido com a anemia e com a visão fraca na infância, aos treze anos já havia lido o Tratado de Instrumentação de Berlioz. Aluno de Charles Villiers Stanford no Colégio Real de Música, onde viria a ser professor de composição (1919), conheceu Ralph Vaughan Williams (1895), de quem se tornou grande amigo. De notável originalidade, sua forte personalidade deixava transparecer um espírito curioso. Interessou-se muito pelas civilizações orientais e pela literatura védica. Participou da orquestra da Ópera Carl Rosa, como primeiro trombone e na Ópera Escocesa, e depois, foi organista da Ópera Real de Londres. Dedicado quase que integralmente ao ensino e pouco para a composição. A influência mística na sua obra alcança o ponto culminante na composição coral The hymn of Jesus (1920), em que utilizou textos apócrifos do Novo Testamento. Mais tarde, começou a mostrar interesse pela produção folclórica de seu país, como mostra em sua ópera At the board’s head (1924). Durante a década de 1920 a sua música foi mais austera e incluiu o emprego da bitonalidade em obras como o Concerto para dois violinos (1929). Nos seus últimos anos, voltou ao lirismo com Hammersmith (1931).

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